Existem
vários critérios a se considerar. Um deles é o tamanho do móvel. O mais comum
segue o padrão americano: 1, 30 m de comprimento por 70 cm de largura. Mas
atenção: essa medida se refere apenas à parte interna do berço e serve de
referência para o colchão. Com a grade ou outros acessórios, o móvel pode
ultrapassar o 1,50 m por 80 cm. Dado importante a se considerar, principalmente
quando há pouco espaço disponível no quarto. Uma opção ligeiramente menor é o
berço nacional, cujo padrão tem 1,30 m por 60 cm.
Muitos
berços possuem acessórios acoplados como cômoda, trocador, gaveteiro, armário.
Há ainda os que viram mini-cama e os desmontáveis para viagem. Sistema
anti-refluxo, diferentes níveis de estrado e grade móvel são outros diferenciais
encontrados e valiosos !
Infelizmente, o móvel infantil ainda não passa obrigatoriamente pelo controle do Inmetro
(Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Apenas
os fabricantes que se voluntariam para a certificação podem, se estiverem de
acordo com as normas do instituto, receber o selo. A
regulamentação do órgão estabelece alguns padrões como a medida segura entre as
grades (que não deve ser superior a 6,5 cm). Para saber se o modelo escolhido é
confiável, a dica do especialista é: “Na hora da compra, verifique na embalagem
se o fabricante disponibiliza telefone de atendimento e endereço. E também é
imprescindível checar se a peça vem com manual de instalação com versão em
português e instruções claras de como montá-la”.
E
lembre-se, algumas medidas são extremamente importantes. A grade lateral do
berço deve ter no máximo um espaçamento de 6,5 cm para evitar que o bebê
coloque a cabeça no vão. O Inmetro determina ainda que entre o estrado e as
laterais do berço a distância não deve ultrapassar 2,5 cm. “Dessa forma, a
criança não tem como prender as mãos ou pezinhos”, explica Gustavo Kuster,
gerente do instituto.
Outro
ponto fundamental: a altura entre o estrado e a lateral do berço tem de ser, no
mínimo, 60 centímetros. “Isso evita que o bebê consiga pular para fora do
móvel, quando estiver maior”, diz.
Ingrid
Stammer, coordenadora da ONG Criança Segura, alerta ainda para o cuidado com
berços que contenham braçadeiras ou suportes. “A criança pode prender a roupa e
se machucar”.
Partes
destacáveis ou pontiagudas como as quinas do berço também não são bem-vindas
(prefira os modelos com quinas arredondadas). E atenção às rodinhas: se forem
quatro (uma para cada pé do berço), é obrigatório um sistema de travamento em
duas dela para garantir estabilidade !
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